Natural de Santa Elena di Monigo, província de Treviso, região de Vêneto, norte da Itália, nasceu no dia 25 Jan 1857. Faleceu na Fazenda Barrinha, no município de Uberaba, estado de Minas Gerais, em 31 Ago 1933 com a idade de 76 anos. Seus pais foram Tiveron Antonio di Gaetano e Mazzobel Catterina di Antonio, ambos nascidos em Monigo, Treviso e casaram-se também em Monigo no dia 24 Ago 1844.

Giovanni Carlo casou no dia 04 Dez 1887 em Oderzo, província de Treviso, norte da Itália, com Teresa Bozzo , nascida no dia 12 Out 1863 em Oderzo, Treviso, falecida na Fazenda Barrinha, no município de Uberaba, estado de Minas Gerais, em 05 Dez 1935 com a idade de 72 anos, filha de Bozzo Luigi e Zanchetta Oliria .

Em 26 Nov 1897 partiu da Itália no Vapor Alacritá, com destino ao estado de Minas Gerais, no Brasil, com sua esposa e três filhos pequenos: Antonio Luigi, de 6 anos, Assunta Elena de 3 anos e Leone Domenico de 1 ano e 1 mês. Chegaram ao Brasil, através do Porto de Santos, em 02 Jan 1898, e partiram para a cidade de Juiz de Fora. Lá foram contratados por Agostinho Zago para trabalharem na derrubada de matas para a formação de cafezais. Chegaram em Guaxima (Capim Branco), município de Conquista no dia 05 Jan 1898. Este local onde desembarcaram, ficou conhecido como o da "Turma 6 da Mogiana".

Do ano de 1898 até o ano de 1901, trabalharam na derrubada de mata e plantação de café para o agricultor José Bento, no Município de Sacramento, Minas Gerais. No ano de 1900, no dia 20 de novembro, nasce o quarto filho do casal, Romano Tiveron, registrado em Sacramento.

De 1901 a setembro de 1905, trabalharam na fazenda do agricultor Agostinho Zago, no distrito de Guaxima, município de Conquista, estado de Minas Gerais. No ano de 1902, no dia 01 de março nasce o quinto filho do casal, Cândido Adrion Tiveron, o Candinho, também registrado em Sacramento.

De 1905 a meados de setembro de 1906, trabalharam para o agricultor Vignadelli, também no município de Conquista, Minas Gerais. Em 01 Dez 1905 nasce José Tiveron, o Beppe, sexto e último filho do casal, registrado em Sacramento, Minas Gerais.

De 1906 a 1907, trabalharam na fazenda do agricultor Bizzinotto, no município de Conquista.

De 1907 a setembro de 1910, trabalharam para o agricultor Manoel do Carmo, também em Conquista.

De 1910 a 1914, trabalharam na Fazenda Mingotti, de Emílio Moreno de Alargon, no município de Conquista (ficava de frente para a estação). No ano de 1913, casa-se a filha Assunta Elena Tiveron com o agricultor João Faturetto, filho de imigrantes italianos.

De 1914 a 1918, prestaram serviço na Fazenda Erial, de propriedade de Juquinha Mendonça / Bárbara Mendonça, em Conquista. Em 25 Mai 1918, casa-se o filho Antonio Luigi Tiveron com a também imigrante italiana Philomena Dall’Acqua.

De 1918 a 1928, trabalharam na Fazenda Ribalta, de propriedade do Cel. Alfredo Vilela, no distrito de Delta, município de Uberaba. Em 30 Mai 1923, casa-se o filho Romano Tiveron com Rosa Mutton.

Em 1928, depois de 30 anos trabalhando na derrubada de matas, enfrentando sol e chuva, agora com 6 filhos, 3 solteiros, formando roças de café para vários fazendeiros, o imigrante Giovanni Carlo Tiveron pôde então realizar, quiçá, um sonho: comprou sua própria terra com as economias que juntou na labuta diária: a Fazenda Barrinha, na Estação de Tangará, município de Uberaba, Minas Gerais, agora de propriedade da família TIVERON.

Nesta terra, que ajudaram a formar, plantar e colher, ali também o nonno e a nonna descansaram.

A propriedade passou a pertencer ao filho Domingos, ficando com a família até o ano de 1960.

Nota do jornal "La Squilla", quando da morte de Giovanni Carlo: